A respeito do Papa Francisco um grupo de “respeitados” pôs se a comentar, eu não passei do primeiro:
“É o Papa mais notável entre todos os que conheci”
“Não sou religioso, mas considero este Papa excecional. Merece a consideração e o interesse de todas as pessoas de bem, religiosas ou não. É um Papa notável, o mais notável entre todos aqueles que conheci ao longo da minha vida, que já é longa.
É um Papa extraordinário, em primeiro lugar porque é o Papa dos pobres, das pessoas que não são religiosas, ou que têm outra religião, conseguindo falar com toda a gente e fazendo a sua defesa.
Tem uma perceção muito séria do que corre mal no mundo. Diz, por exemplo, que a austeridade mata – e é verdade. Está a matar Portugal e muitos outros Estados.
É um Papa que fala com protestantes, católicos, ateus e não ateus da mesma maneira, que acha que são todos filhos de Deus e por isso os considera a todos por igual.
Para mim, há duas pessoas no mundo excecionalíssimas – o Papa Francisco, que, sendo jesuíta, optou por ser franciscano ao adotar o nome de Francisco; e Barack Obama. São ambos figuras muito interessantes e importantes no mundo de hoje, tão complexo e difícil.
Este Papa deve ser respeitado por toda a gente, crentes e não crentes. Gosta dos pobres e humildes, tem consideração pelas mulheres e está a mudar o Vaticano aos poucos. Não quer a corrupção e isso é qualquer coisa que me cai bem.”
Mário Soares, ex-Presidente da República
Bem, eu disse não passei do primeiro, não é bem assim; acabei por ler duas linhas do seguinte:
“Foi um ano revolucionário”
Maria de Belém Roseira, presidente do Partido Socialista
Quando li isto concordei, claramente foi um ano revolucionário. O problema é que a Maria de Belém Roseira considera que um Papa revolucionário é uma coisa boa; e aqui lá fui eu mais uma vez com a mão à cara:
“Este primeiro ano de pontificado do Papa Francisco foi um ano fantástico. Podia até chamar-lhe ‘revolucionário’.”
Podem ler tudo aqui, mas talvez seja perda de tempo. Fica ao vosso critério.